O CRISTÃO E A POLÍTICA

Há quem diz que o cristão, ou melhor, a Igreja não pode ou não deve associar-se a política. Mas se aprofundarmo-nos na Sagrada Escritura vamos ver que a realidade é outra. Em Mt 5,9-10 lemos: "Felizes os que são perseguidos por causa da justiça porque deles é o Reino do Céu". Como ser perseguido pela justiça se não perpassarmos o mundo da política? O que não se admite é o cristão fazer politicalha, isto é, usar do caráter religioso para se promover politicamente, ou fazer da Política, meio de vida, de ascensão social, e muito menos construir lagos, formar pactos com políticos que não se comprometem com a sociedade a qual representam.
A Igreja não indica nomes, não deve assumir "bandeira" de nenhum(a) candidato(a), mesmo que este(a) seja praticante dos valores evangélicos. O que ela (a Igreja) deve fazer é colocar-se em defesa da moral, dos bons costumes, dos valores que promovem a dignidade humana, bem como ensinar seus membros a bem discernirem e elegerem os verdadeiros valores e métodos para sua prática e vivência na sociedade, seja em que meio atue.
Diante desta perspectiva queremos ressaltar que a Igreja repudia “cristãos" que compactuam com candidatos(as) que promovem a prostituição, principalmente, a de adolescentes, que apóiam ou uso de drogas, que destroem estruturas familiares, que defendem o grande crime do aborto, que vivem promiscuamente, sem esquecer daqueles que compram votos de pessoas simples, desinformadas. Caro eleitor lembre-se: seu voto deve ser produto de sua consciência, e não de troca por cimento, dentadura, ligadura, botija de gás, etc. membros de comunidades que compactuam com candidatos desse porte colocam-¬se em posição contrária ao projeto de Jesus Cristo, tornando-se inimigo de Deus, pois ainda não acolheu seu Filho em sua vida. É um lobo revestido de ovelha.
Assim, é preciso que você, cristão verdadeiro, fique atento aos candidatos que agora batem a sua porta... Atente-se aos valores evangélicos para fazer sua devida escolha. Que possamos eleger pessoas comprometidas não com particularidades, mas com os valores em prol da sociedade, independente de qualquer outra situação.