Introibo ad autare Dei! Deus te ama, sê bem vindo!

IURD paga indenização e pensão após exorcismo forçado

07-03-2011 15:20

 

A edição de 26/02/2011de “A Tribuna”, um dos jornais de maior circulação no Espírito Santo, na página 17 do Caderno Cidades trouxe uma reportagem que julguei por bem, ainda que de forma sucinta, reproduzi-la, dado que toca numa questão de suma importância para líderes religiosos – os exageros e materialismo daquilo que é dom de Deus em Jesus Cristo, dado àqueles a quem Ele Mesmo elege como continuadores de sua missão – o poder de cura por meio de uma fé profunda.

O fato – perca de 60% dos movimentos do braço esquerdo, que foi quebrado por um pastor durante um ritual de exorcismo – ocorrido há 12 anos na IURD (Igrej Universal do Reino de Deus) do bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha-ES, somente no ano passado foi sanado quando uma salgadeira de 55 anos começou a receber o dinheiro devido. “Desde que teve o braço quebrado,em 1999, a salgadeira entrou em acordo com alguns membros da igreja, que chegaram a ir até a casa dela depois do incidente para pedir que não processasse a instituição e voltasse a frequentar os cultos. em troca, segundo o advogado Jânio Colnago, eles ofereceram cestas básicas à salgadeira.” “O pastor jogou o braço esquerdo dela contra uma cruz de madeira, o que fez com que caísse no chão e tivesse o braço quebrado”, lembrou ainda Colnago.

“Colnago explicou que a salgadeira aceitou o acordo porque, como perdeu os movimentos do braço – o que, segundo ele, foi comprovado por laudo médico -, teve que parar de trabalhar”.

Mas conforme ainda, o advogado, “na época a salgadeira não recebeu nem cinco cestas básicas e os membros da igreja nunca mais a procuraram”, o que a fez processar a igreja por danos morais em 2000. Segundo ainda Colnago, “além de ter perdido os movimentos do braço, a salgadeira foi humilhada por fiéis da igreja, que pediram seu afastamento por julgarem a postura dela incorreta”.

“Em 2003, uma sentença da Justiça determinou que a igreja indenizasse a salgadeira em R$ 150 mil e pagasse uma pensão vitalícia de 60% do salário mínimo – percentual equivalente ao que ela perdeu de movimento no braço”. A igreja recorreu, mas em 2009 a Justiça confirmou a sentença.

Caríssimos irmãos e irmãs, fiquemos atentos à vinda de falsos profetas e pastores como nos atesta a Sagrada Escritura!

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